Quão estranho seria este mundo se não existissem os poetas com suas poesias?
Mesmo após seguirem para "outras plagas", ficam suas obras marcando os passos percorridos pela estrada.
Talvez a maior preocupação para um artista seja ter sua obra esquecida...
Quando o mundo esquece um artista, ele começa realmente a morrer.
Por isso nesta data, 30 de janeiro de 2022, data escolhida como o dia do Pajador Gaúcho(Brasileiro) em homenagem ao maior deles Jayme Caetano Braun, retomo a nobre e discreta missão de acrescentar informações sobre sua vida e obra.
Abaixo coloco para os estudiosos e interessados, as certidões de nascimento,batismo, primeira comunhão, crisma e dispensa do serviço militar.
Recebi as certidões de Batismo e de Crisma, das atenciosas e queridas amigas da paróquia daqui de São Luiz Gonzaga: Iolanda Pereira Martins-secretária paróquia SLG e Leane Colbeck de Oliveira-coordenadora catequese SLG.
Na certidão de Crisma, chama a atenção duas coisas:
2ª) Meu avô paterno Anajande Ramos Ribeiro, foi o
padrinho de crisma do Jayme e também acabou sendo crismado no embalo(para aproveitar a vinda do bispo)aos 24 anos de idade(vide número 122 da lista anexo) e o padrinho do meu avô foi o Monsenhor Wolski(a quem fiz um busto em sua homenagem na cidade de Roque Gonzalez*) Já havia contado na biografia que foi meu avô, com seu cavalo "Pimenta" quem buscou a parteira dona Antônia para fazer o parto naquela manhã(8:30) do dia 30 de janeiro de 1924. E também estava presente no registro de nascimento do Jayme como declarante(conforme certidão oficial abaixo).
Estou publicando abaixo também a certidão de Batismo:
Mais abaixo a certidão da Primeira Comunhão, uma gentileza dos arquivos da dona Aurora Ramos Braun, através do amigo Markês Bianchi:
Aproveito para postar o documento que estava procurando a anos e também foi uma gentileza da sra. Aurora Ramos Braun(viúva do Jayme), que é o atestado de dispensa de incorporação militar, a famosa "terceira". Na qual o Jayme tirou apenas em 1969...
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| Certidão de nascimento gentilmente cedida pelo cartório da Bossoroca. Na época do nascimento do Jayme 1924, não existia a cidade de Bossoroca, porém os registros da localidade da Timbaúva eram realizados num posto do distrito de São Luiz Gonzaga. |
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| Foto provavelmente tirada no ano de 1926, nela está Jayme no colo seu pai, sua irmã mais velha sentada no chão bem a frente dos avós e a mais nova(até então) no colo do seu avô. |
Para saber mais sobre a biografia simples que fiz do Jayme Caetano Braun, favor clicar aqui vivente:
5 comentários:
Parabéns escultor Vinícius Ribeiro pelo belíssimo trabalho de pesquisa e de registro dos antecedentes biográficos do pajador missioneiro Jayme Caetano Braun. Torço para que todo o material que estás reunindo sobre a vida e a obra de dom Jayme, seja convertido em livro, quem sabe a ser lançado em janeiro de 2024, no centenário do nascimento do poeta e pajador. missioneiro. Abraço.
Eu estava lá,quando houve a reunião na pizzaria, na véspera da Inauguração da Estátua, ocasião em que conheci a irmã do Jayme e os poetas Joaquim Moncks e Sebastião Teixeira Correa. Eu estava lá no ocasião da inauguração da Estátua no trevo de acesso a São Luís Gonzaga. Momentos inesquecíveis.
Salve Cida Paulino! Foi mesmo uma data memorável. Tanto no dia da inauguração 09 de outubro de 2009 como na noite anterior! Grande abraço!
Olá Vinícius!! Parabéns pela pesquisa!!! Notei que na certidão de nascimento e batismo, constam como Jayme Guilherme, como surgiu Jayme Caetano Braun? Quanto ao bilhete que Jayme escreveu a João Vargas (era parente de Getúlio Vargas)??? Obrigada, um abraço!
Claudina (clau17alves@hotmail.com)
Olá Claudina!
O Jayme não usava artisticamente o nome "Guilherme"
A mãe dele era: Euclides Ramos Caetano e o pai era João Aloysio Theisen Braun
Ou seja da soma dos dois surgiu então o "Caetano Braun"
O João Vargas do Alegrete, acredito que não tinha nenhum parentesco com o Getúlio presidente. Forte abraço e obrigado pela pergunta!
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